Pequeno problema. Recém chegado de uma viagem de 300 km pelo litoral Alentejano, que hei-de partilhar nestas páginas, estava a relaxar em casa quando surgiu um convite para um cafezinho no Oeiras Parque. Embora pense eventualmente mudar-me para Lisboa, para melhor usufruir das infraestruturas (ciclovias!) que finalmente estão a nascer por lá, resido actualmente em Carcavelos, e portanto estou a um pulo do dito templo do consumo.
Acontece porém que a minha namorada tinha saído com o carro e levado consigo o único comando / chave da garagem que temos. Assim sendo, estava impossibilitado de aceder ao meu veículo motorizado, a minha LML. Sobrava claro a bicicleta, já limpa e aliviada da carga das suas lides alentejanas. Detesto pedalar nas desumanas vias rápidas que constituem os acessos à maior parte dos centros comerciais e supermercados modernos. O Oeiras Parque não é excepção. Está bem servido de acessos para automóveis, o resto aparentemente não interessa. Mas sem outras opções e talvez já com saudades do selim, fiz-me à estrada.
A distância é relativamente curta, mas não há como fugir ao facto do centro estar instalado no alto de um monte. Muito calor, estradas sem berma, e cerca de 6 km depois já lá estava. Tive de tomar alguns atalhos, para os quais a minha Kona de BTT é bastante indicada. Levei correntes e prendi a bicla o melhor que pude e a verdade é que no regresso ainda lá estava, inteira. Para primeira experiência de ciclismo utilitário suburbano, nem correu mal.
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